quarta-feira, 30 de junho de 2010

Comentário do artigo" Política afirmativa racial: Polêmicas e processos de identidade do cotista universitário!

Artigo pesquisado no sait www.scielo.com
Escrito por: Maria da penha e Liana Fortunado Costa

Este artigo trata de uma pesquisa qualitativa cujo objeto de estudo foi a afetividade intergrupal estabelecida a partir da implantação de política afirmativa para o ingresso de negros nas universidades públicas. Este tema é mais conhecido como a política de implantação de cotas para negros nas universidades.
Essa pesquisa teve como objetivo:
1º Observar as interações afetivas dos sugeitos universitários envolvidos no processo de inclusão socil racial;
2º Conhecer as significações nas interações dos sugeitos apromados e dos que não fazem parte do sistema dessa ação firmativa;
3º Compreender as implicações dos sentimentos, dos significados e dos processos indentitários encontrados nas sociodinâmicas desse sugeito;
4º Analisas as influências das interações afetivas em processo inclusão sócioracial.

Nesse texto apontamos como objetivos aqueles que dizem respeito á afetidade intergrupal e aos processos identitários, para melhor situar os sugeitos envolvidos, indicamos que cotista é o papel desempenhado pelo indivíduo que é aprovado no vestibular para a universidade por meio de sistema de cotas raciais; e o universalista é o papel desempenhado pelo indivíduo que faz o vestubular optanto pelo sistema universal. Partimos de uma ipótese de que o processo de inclusão socioracial efetivamente ocorre quando os sugeitos que deles participam direta e indiretamente reorganizam projetos gramáticos, o objetivo de produzir státus sociométricos que favoreçam a integração social dos sugeitos aprovados pelo sistema de costas no vestibular para o ingresso de negros na universidade.
A afetividade grupal e os processos identitários podem fortalecer ou prejudicar o grupo na luta pelos bens sociais. Ao se subjungarem ao preconceito externalizado ou silenciado muitos estudantes cotistas se enfraquecem em sua união e organização política. Ao supervalorizar determinadas visões da política racial, muitos estudantes universalistas se unem e se fortalecem socialmente nessas interações objetivas observamos diversos dispositivos de poder presentes na competição social: A luta por manutenção de privilégios, a insistência em manter o discurso nominante, a dificuldade em ampliar a conciência social, o apelo ao sofrimento individual em detrimento do coletivo e o mecanismo afetivo específico: A "Antiempatia". Em tudo isso permeia a "Apoliticidade" do estudante, Politicidade é a habilidade de saber pensar e intervir, de participar e conduzir a história (DEMO, 2002).
Porém esta tão enfraquecida entre os estudantes, a ponto de criar o termo "Apoliticidade", para caracterizar, pelo menos ao que se refere a inclusão racial, o desinteresse em desenvolver a conciência crítica e a participação ativa nesse momento histórico, tornando-o uma portunidade efetiva de transformação social.

Alunas Annyelle Lopes Maciel e Carla Guedes do Nascimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário