segunda-feira, 31 de maio de 2010

TAREFAS 2 E 4 DO PLANO DE CURSO

TEMA DE INTERESSE: PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO DE RAÇA/ETNIA

REFERÊNCIAS

GOMES, Nilma Lino. Cultura negra e educação. Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais. Revista Brasileira de Educação, Nº 23, 2003.

JAHN, Filipe. O fator mascarado: combatido nos discursos, o preconceito ainda está muito entranhado na sociedade e nas escolas brasileiras. Revista UOL Educação. Edição 148. Agosto, 2009. Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12751

PERGUNTAS DA ENTREVISTA

Aluno negro:

1- Quantos anos você tem e qual é a sua cor?

2- Você tem amigos na escola? Quantos?

3- Você gosta desta escola? Por quê?

4- Você acha que seus colegas gostam de você? Por quê?

5- Você gosta de sua professora?

Aluno branco:

1- Quantos anos você tem e qual é a sua cor?

2- Você tem amigos negros na escola? Quantos?

3- Você gosta desta escola? Por quê?

4- Você acha que seus colegas gostam de você? Por quê?

5- Você gosta de sua professora?

Professora:

1- Você tem alunos negros? Quantos?

2- Eles sofrem discriminação na escola? Se sim, por parte de quem?

3- Você trabalha em prevenção ao racismo? Como?

Diretora Geral:

1- A escola recebe muitos alunos negros? Em média de quantos?

2- Eles sofrem discriminação na escola? Se sim, por parte de quem?

3- Você trabalha em prevenção ao racismo? Como?

Responsáveis:

1- Você acha que seu filho gosta da escola que estuda? Por quê?

2- Você acha que a escola está contribuindo para a aprendizagem do seu filho? Se não, como você acha que poderia melhorar; se sim, como você sente essa contribuição?

3- Você sente alguma discriminação por parte da escola em relação a seu filho? Como se expressa?


SISTEMATIZAÇÃO DA ENTREVISTA

Apresentamos aqui o resultado das entrevistas realizadas com uma aluna branca de seis anos, um aluno negro de nove anos repetente pela terceira vez, a professora de ambos do 2º Ano “A” do Ensino Fundamental à tarde, da escola municipal Frei Albino em João Pessoa. Participaram também da entrevista a diretora geral da escola e os responsáveis pelos alunos entrevistados. A escolha dos sujeitos para a entrevista foi baseada em uma situação de discriminação racial na referente turma observada por uma das entrevistadoras no seu estágio.

Iniciamos a entrevista com as crianças indagando sua cor, para observar qual a percepção delas sobre a questão. A aluna branca respondeu ser “morena” (provavelmente devido a cor de seu cabelo), já o aluno negro respondeu ser “marrom”, suas respostas nos possibilitaram a reflexão de que eles refletem a visão das pessoas que são próximas à eles e que assim os caracterizam, não tendo ainda uma definição de raça/etnia.

A relação de amizades dos alunos entrevistados com os demais na escola reflete bem o ato discriminatório, tal afirmação se baseia no número de amigos dos mesmos, tendo a aluna branca mais amigos que o aluno negro. Como podemos observar na entrevista da revista educação, o preconceito, não só racial, revelou-se bastante presente no meio escolar. No que se refere ao relacionamento com a professora verificamos uma situação mais complexa, a aluna branca gosta da professora por essa não falar muito com a aluna, enquanto o aluno negro não soube responder por que gostava dela, ficando em silêncio por alguns instantes. Ressaltamos que o tratamento que a professora dá para o aluno negro é de total discriminação, onde em alguns momentos chega a inculcar-lhe a incapacidade para a aprendizagem, dizendo-lhe que: “ negro só é gente quando estuda”. Nesse sentido observamos que a professora não está preocupada em promover a igualdade, fugindo de sua real função, que segundo Gomes é de promover práticas pedagógicas que combatam a discriminação, porém, pelo contrário, ela reforça as representações negativas a cerca do negro, presentes na sociedade. Podemos perceber a confirmação dessa falta de ação por parte da professora em suas respostas na entrevista, na qual a mesma afirma que tem alunos negros, mas os mesmos não sofrem discriminação “pelo menos na classe não”, ressaltamos que os atos da professora não são coerentes com suas palavras, como foi mostrado anteriormente.

A professora ainda afirma que trabalha em prevenção ao racismo, mas diz que “porém este ano ainda não trabalhei porque não surgiu nenhum caso de preconceito entre os alunos”. Mais uma vez ela sai de sua tarefa – independente de haver preconceito – que é de mostrar que as diferenças entre brancos e negros é uma construção cultural formada a partir das reações de poder e dominação que transforma e classifica o homem. Contudo a mesma mostra que não tem uma postura política a cerca das questões que norteiam a sociedade.

De acordo com a Revista UOL Educação (148, 2009) a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) realizou uma pesquisa em 501 escolas públicas do país publicada em 2009, revelou que “18,5 mil pessoas entrevistadas, entre alunos, professores, funcionários e pais, 99,3% demonstraram algum tipo de preconceito étnico/racial, socioeconômico, de gênero, geração, orientação sexual ou territorial”, dentro dessa porcentagem 94,2% são relacionados à diferença étnico/racial. Com esses dados podemos perceber que é verídica a afirmação de Gomes que a escola não está agindo com neutralidade, e está se revelando como um espaço de difusão das representações negativas sobre o negro, sendo que a mesma deveria desempenhar o papel contrário. Combater a discriminação com maior vigor, seria uma sugestão a servir de projeto para um ano todo em escolas de ensino fundamental, pois como mostra a pesquisa da FIPE, o tipo de preconceito que mais apresenta abrangência no ambiente escolar é étnico/racial com 94,2%.

Na escola pesquisada confirmamos essa afirmação a partir das respostas da diretora geral, onde diz que a escola recebe em média três a quatro alunos negros por turma, e que os mesmos não sofrem discriminação, pelo menos não em sua gestão. Também afirma que não trabalham contra a prevenção, só usam alguns “textos, músicas ou peças no dia da consciência negra”. Concluímos em sua fala que a escola não está assumindo o papel político-pedagógico de fazer conhecer e valorizar a cultura existente dentro da sociedade e de construir, junto à família e a sociedade, o caráter, a personalidade e o comportamento das crianças. Sendo assim, não se cumpri a LEI 10.639/2003, onde torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares[...].

A família é de fundamental importância na cobrança da execução do papel da escola, bem como na observação do comportamento do filho nas relações com os colegas e professores, mas sabemos que a maioria das famílias de classe menos favorecida não está muito interessada com essas questões. Por esse pensamento decidimos também entrevistar os responsáveis pelos alunos entrevistados. Quem se dispôs a participar da entrevista foram as mães dos mesmos. As respostas das mães nos levam a dois pensamentos, ou elas participam ativamente da vida escolar dos filhos, ou o contrário, parecendo que responderam apenas para formalizar o estudo, mas, para a comprovação dessa reflexão seria necessário uma pesquisa mais aprofundada. As duas mães responderam que os filhos gostam da escola onde estudam, e que os mesmos não sofrem discriminação, mas em relação à contribuição da escola para a aprendizagem, a mãe do aluno negro afirma que a escola contribui com o “dever de casa e com a professora”, já a mãe da aluna branca afirma que não está achando bom, dizendo que “acho que é porque mudou a direção, mas como só tem essa escola municipal perto de minha casa, é o jeito ela continuar lá.”

Concluímos então que para a cultura negra ser reconhecida, respeitada e valorizada, será necessária uma forte revolução educacional, a começar na formação dos professores na graduação, dando-lhes a oportunidade de conhecer e respeitar as diferenças. Como mostra o MEC/SECAD em políticas educacionais para a diversidade: [...] produzir conteúdos específicos para a capacitação de professores e para o material didático a ser utilizado por profissionais da educação e alunos. É preciso haver uma reeducação de aceitação da nossa própria história, já que em nossas raízes históricas a cultura negra é uma das bases de construção, e é dessa base que devemos ter conhecimento para entender suas peculiaridades.

FRANCISCA JOCINEIDE DA COSTA E SILVA

REBECA FERRAZ DE SOUZA

domingo, 30 de maio de 2010

Dalai Lama- Uma ética para um novo milênio

Dalai Lama, homem repleto de paz espiritual. Apesar de ter passado por dificuldades e sofrimentos, não deixou que os mesmos interferissem em sua vida. Ele é um exemplo de que, mesmo nos dias de hoje, podemos ter paz interior, pois, nem mesmo o refugio tirou-lhe a liberdade. Sua maneira de ver o mundo e o respeito pela diversidade de religião é impressionante. Seu senso de responsabilidade pela humanidade é puramente fruto da dignidade de um ser humano preocupado com o bem-estar do outro e do mundo em geral, independente de religião. Para Dalai Lama, seja qual for a religião, ela poderá proporcionar êxitos aos seus seguidores. Na sua visão, a ética e a prática espiritual caminham juntas na formação das ações sadias dos seres humanos. Percebe-se que a ética e a religião são essenciais em sua vida, as quais lhes proporcionam uma percepção de como deveriam ser as atitudes corretas da humanidade.
Podemos observar que para uma boa parte dos seres humanos a ética é: o quanto pode se pagar por algo; é a posição que o indivíduo ocupa na sociedade; é o “salve-se quem puder”. Os valores materiais são mais importantes que os valores morais. É preciso que a humanidade siga um caminho eticamente correto, onde a preocupação e o respeito sejam mútuos, visando a felicidade de todos.

Aluna: Maria Luisa Lira de Araújo
Matricula: 10926176

Comentário do filme: Pátria proibida

Conta a história de crianças que foram obrigadas a fugir do Sudão, sua terra natal, por causa da guerra civil que lá estava acontecendo( ou fugiam ou ficavam para morrer) . É uma história triste, sofrida e difícil.
Algumas das crianças que conseguiram vencer a fome e a sede nas viagens pelo deserto, e assim chegar no Campo de refugidos da ONU, com ajuda dos Estados Unidos tiveram a oportunidade de recomeçar suas vidas e ajudarem outros que não conseguiram, enviando dinheiro para elas.
Desta forma o filme nos dá uma lição de solidariedade, força, determinação e companherismo através da história de um povo que perdeu o direito de viver em sua pátria.

Segunda tarefa do potifólio

Interculturalidade: Por uma genealogia da discriminação
Vivemos hoje em um contexto de crescente intolerância étnica, cultural e religiosa.
A diversidade tem se tornado um tema central nas questões sociais. Os movimentos das minorias crescem aceleradamente buscando no Estado o reconhecimento legal de sua identidade, e recursos para preservar suas especificidades (Bernhabib, 2005, p.17). Essas lutas por reconhecimento de identidades culturais tem sido direcionadas para bases étnico-religiosas.
Segundo Huntington, (1993), "as questões culturais e de identidade religiosa assumiram o primeiro lugar como causa de conflitos no mundo pós guerra-fria".
Cada país elabora suas próprias leis de combate à discriminação segundo a "Declaração Universal dos Direitos Humanos", elaborado pela ONU e sancionada em 1948.
A discriminação está no nosso cotidiano e pertence à ordem das escolhas que devemos continuamente fazer, que faz-nos sentir mais certos do que os outros. Quanto mais somos convencidos de uma verdade ou de uma escolha, menor será a nossa capacidade de aceitar outras opiniões e argumentos, fazendo vir à tona o sectarismo, o dogmatismo, a prepotência e outros sentimentos de intolerância.
Após algumas guerras e revoluções mundiais, alguns países buscaram refúgio em países vizinhos, levando consigo sua cultura. Para alguns autores, a integração dos povos islâmicos em outros países é mais difícil pelo fato de não separarem política e religião. Fala-se do véu (chadar) e vestido (burqa) islâmico, do papel subalterno da mulher, submetida aos ditames religiosos, diferente dos católicos, que aprenderam a conviver com a religião de maneira mais livre. Por exemplo, o divórcio, o sexo antes do casamento, o aborto são práticas recriminada pela igeja, mas presentes em socieddes de maioria católica, como a Itália e a Espanha.
Outro exemplo de disputa religiosa refere-se a uma causa judiciária que reivindicava a retirada de símbolos religiosos das salas de aula, nas escolas públicas da Itália. A causa foi julgada em março de 2006 e a decisão foi a favor da permanência dos crucifixos nas salas de aula, com o pretexto de que este símbolo expressa valores cívicos.
"Antes de ditar aos outros os nossos valores universais, seria oportuno perguntar a eles o que pensam: se admitimos que os outros não são menos humanos do que nós, as suas opiniões pesam como as nossas na balança" (Todorov, 2005.p.44).
Verificam-se muitos esteriótipos na convivência intercultural, o que nos demonstra a importância de reconhecer diferentes culturas, identidades, mantendo porém a clareza que essas não são realidades homogêneas. A diversidade - e não a homogeneidade - distingue uma cultura vital e em contínua transformação (Bernhabib, 2005, p31; Lanzillo, 2005, p.102; Mantovani, 2004m p.8.
Algumas culturas, movidas por questões religiosas, praticam a clitoridectomia e a infibulação. Ao saírem de seus países de origem levam consigo essas tradições e os países receptores, por não aceitarem, são acusados de preconceituos e de não reconhecer identidades culturais.
Podemos concluir dizendo que a interculturalidade é associada a lutas por reconhecimento de identidades. Não é somente uma questão de solidariedade, mas significa também a revisão de princípios de sua vida coletiva.

Educação, Diferença, Diversidade e Desigualdade

Abordar em conjunto a misoginia, a homofobia e o racismo não é apenas uma proposta absolutamente ousada, mas oportuna e necessária. Aqui no Brasil, esses três campos disciplinares distintos são estudados separadamente.
No projeto Gênero e diversidade na escola busca-se estimular a crítica em relação aos processos de naturalização da diferença. As escolas devem estimular uma reflexão, para que os alunos possam construir sua própria opinião sobre o assunto.
Ao discutir tais questões os professores estão contribuindo de forma modesta, para formação de pessoas com espírito crítico.
Portanto, se o projeto Gênero e diversidade na escola contribuir, um pouco que seja, para a formação de uma geração que entenda o caráter vital da diferença, já terá cumprido em grande medida seu objetivo.

Alunas: Luzimeire Meireles
Keylla M. Gomes - 10926187

domingo, 23 de maio de 2010

Dalai Lama- Uma ética para um novo milênio

O livro Dalai Lama- Uma ética para o novo milênio fala da busca incessante de todas as pessoas para atingir a tão falada "felicidade", só que muitos confundem a felicidade com o "ter". E essa é a maior crítica do autor. Ele afirma que independente de religião devemos praticar o bem e para isso aposta numa revolução espiritual. Sentimentos como: amor, compaixão... só melhoram nossa vida e todos os que nos rodeiam.

Danuza Carla Alves Leite - 10926174

Xingu I e II

No primeiro filme, é mostrado a importância dos mais velhos para toda a aldeia, que diferente da nossa cultura, eles não sao deixados de lado ao contrario, são considerados sábios e participam de todas as atividades locais; Também mostra como eles lidam com a morte, as suas crenças em relação a ela, para eles todos vão para o céu. Eles realizam uma festa em homenagem aos que morreram para acalmar os espíritos.

O segundo filme, relata as ameaças do "homem branco" aos índios, grande parte deles morreu por causa das epidemias trazidas pelo homem(sarampo, catapora...), mas também fala das tecnologias que eles estão aderindo: bicleta, máscaras d mergulho, computador.... Havendo assim um processo de "desaculturação dos índios".

Danuza Carla Alves Leite - 10926174

Pátria Proibida

O filme "Pátria Proibida" conta a triste história de crianças fugidas da guerra entre o norte e o sul do Sudão (a maior parte delas órfã), mostra a travessia deles para o Kênia, tendo que enfrentar fome, frio. Muitos deles sobreviviam comendo lama e bebendo urina, outros nem assim conseguiram se manter vivos, uma trajetoria muito triste! Muitos anos depois os Estados Unidos concordou em ajudar três deles: Panther, Daniel e John. Acharam tudo muito diferente no novo país. A cultura, os modos e ficaram muito triste com a falta de amor e solidariedade das pessoas. Apesar de todas as dificuldades, conseguiram vencer e ter alguma dignidade! Mostra uma história de supeeração.

Danuza Carla Alves Leite - 10926174

Do luto à luta

O documentário "Do luto à luta", mostra um pouco da realidade das pessoas com Síndrome de Down. Partindo logo do preconceito de alguns médicos, que ao dar a notícia aos pais já se referem à criança como "mongolóide", da frustração e da rejeição inicial dos pais e da constante pergunta deles: "Aonde foi que eu errei?", mais no decorrer do filme essa frustração se transforma em motivação, possibilidades! Essas pessoas tem limitições sim, mas nehuma delas impede de forma alguma elas serem felizes e "diferentes" das outras pessoas. Podem estudar, dançar, dirigir, jogar, nadar, surfar, trabalhar, namorar, casar.....! Mostra que o preconceito existe só nos olhos de quem vê.
Danuza Carla Alves Leite- 10926174

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Universidade Federal da Paraíba
Centro de Educação
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
Educação e Diversidade Cultural - 2010.1
Profº Maria Eulina Pessoa de Carvalho

Tema: Discriminação racial na igreja católica e evangélica

Pesquisa sobre preconceito e discriminação racial

Questionário:
1. Existem pessoas negras freqüentadoras da sua igreja? Quantas?

2. Já houve necessidade de apaziguar alguma situação de discriminação racial dentro desta igreja?

3. Nesta Igreja, existe alguma política de acolhimento ou de inclusão para pessoas negras?

Alunas: Keylla Mascena Gomes
Luzimeire Meireles.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

4ª TAREFA DO PORTFÓLIO - PESQUISA EM ESCOLA PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
PERÍODO 2010.1
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL
PROFESSORA: MARIA EULINA PESSOA DE CARVALHO


PESQUISA FEITA EM UMA ESCOLA PUBLICA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB.

TEMA: MULTICULTURALISMO - PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR: Uma abordagem do racismo e da homofobia.


Nome das alunas pesquisadoras:

Kássya dos Santos da Silva – 10923702 e Maria do Rozário Fonseca Azevedo - 10926411.


ANALISE DO QUESTIONÁRIO

Data de preenchimento: entre 04 e 08 de maio de 2010

Hora do preenchimento: entre 03:00 ás 16:20 minutos
O objtivo desta pesquisa é detectar as diferenças e desigualdades sociais e culturais que afetam as relações escolares, a gestão, o ensino e aprendizagem quando, na escola estas diferenças são utilizadas para discriminar, humilhar, inferiorizar. Utilizar o espaço escolar como um ambiente ponderado e que tenha compreensão das relações entre os diferentes, é muito complicado, mas possível. As diferenças culturais e sociais podem nos levar a construção de uma pessoa mais justa e menos discriminadora. Infelizmente o que observamos é que a escola ainda não sebe o caminho que deve seguir, o que ensinar e qual o projeto cultural e social que deve desenvolver. Passamos agora a apresentar o resultado da nossa pesquisa, feita em uma escola pública do município de João Pessoa, Paraíba - Brasil.

Resultado das perguntas realizadas:

QUAL O SEU SEXO: masculino: 4 pessoas, sendo 03 professores e 01 secretário e, feminino:15 pessoas, sendo 12 professoras, 02 cozinheiras e 05 inspetoras.

Identificação:

QUAL A SUA IDADE: de 18 á 56 anos

Faixas etárias:
Menos de 20 anos: 02 pessoas
De 21 a 30: 06 pessoas
De 31 a40: 04 pessoas
De 41 a 50: 03 pessoas
Mais de 50: 04 pessoas

Qual o Curso de graduação que você cursou ou cursa?

pedagogia, economia, letras, jornalismo, geografia, psicopedagogia, direito,comunicaçãosocial, artes, contabilidade, música e artes cênicas. Sendo que 12 possuem formação superior e 07 ainda não possuem formação superior.

QUAL A SUA RELIGIÃO?
Católica-10 pessoas, evangélicas-04 pessoas, cristã-02 pessoas, culto-afro-01 pessoa, espírita-01 pessoa, sem religião-01 pessoa.

QUAL A COR DA SUA PELE: parda-11 pessoas, branca-5 pessoas, negras-3 pessoas.

QUAL A COR DA PELE, QUE VOCÊ MAIS ADMIRA?

Morena-7 pessoas, branca-3 pessoas, parda-2 pessoas, mulato-1 pessoa, negro-4 pessoas, sem preferência-3 pessoas.


VOCÊ SE CONSIDERA RACISTA?

Sim-1 pessoa, não-18 pessoas.

NO CASO DE AFIRMATIVO, EXPLIQUE O PORQUÊ.

‘’Eu não gosto e não chamo ninguém de negro’’

Essa afirmativa só nos confirma a realidade de algumas falas existentes dentro de uma escola pública, e tendo um ponto fundamental para ser observado, que a pessoa que respondeu essa questão é uma educadora, nas pesquisas que realizamos sobre o racismo, encontramos depoimentos contrários sobre o qual conhecemos nesse momento onde alunos e professores falam sobre seu apoio as lutas contra o racismo, trabalhando dentro da própria escola os temas que levam aos seus alunos respeitarem seus colegas negros, como exemplo temos a: Escola Municipal de Ensino Fundamental Vila Monte Cristo, que realizou um trabalho que envolveu funcionários, professores e alunos da instituição de ensino, em Vila Monte Cristo, 2004.

Obs. Quem respondeu que era racista faz parte da faixa etária onde pertencem pessoas com mais de 50 anos, de cor branca, religião católica e do sexo feminino. Os demais fazem parte das variadas classificações que distinguem de um grupo de pessoas para outro, existentes no presente formulário de pesquisa.


QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE AS PESSOAS QUE GOSTAM DE PESSOAS DO MESMO SEXO?

14 pessoas responderam que são favoráveis e 05 pessoas responderam que são contra as pessoas que gostam de pessoas do mesmo sexo.

Obs. as pessoas que se dizem contra a homossexualidade fazem parte das faixas etárias com mais de 31 anos, fazem partem da religião evangélica, são do sexo feminino e as cores de suas peles variam entre brancas e negras.

NA SUA FAMILIA, EXISTE ALGUM HOMOSSEXUAL?

08 Pessoas responderam que sim e 11 pessoas responderam que não.


SE POSITIVO, CITE O QUE VOCÊ ACHA DISSO.

Algumas citações das respostas dadas:...’isso é uma aberração!’
...’tristeza na alma!’
...’engraçado totalmente errado.


“Mais uma vez podemos observar através das falas dos entrevistados como é forte o preconceito contra os homossexuais, e por pior que seja isso está acontecendo dentro de uma instituição de educação pública onde os professores formam as opiniões ou fazem com que seus alunos coloquem em prática aquilo que está sendo estudado e passado dentro de uma sala de aula. Mas, isso só não está acontecendo nesse local onde foi feito essa pesquisa, em várias outras instituições como escola ou não, pudemos observar que isso acontece na maioria das escolas dentro ou fora do Brasil. Observemos essa citação de um dos artigos levantados pela dupla em observação pelos assuntos discutidos, ‘’... Professores, afirmaram não ter informações suficientes para lidar com o tema da homossexualidade... ’’. (Brunna Rosa, abril, 2009).


VOCÊ TEM ALGUM AMIGO OU AMIGA HOMOSSEXUAL?

13 pessoas responderam que sim e 06 pessoas responderam que não.

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A HOMOXESUALIDADE?


Algumas citações de algumas respostas dadas:...’pessoas que tornam homossexuais.
Para agredir a família!’ ...’demônio puro!’

“Isso é o que podemos ver não só na escola mais sim em outros grandes grupos sociais como a igreja, família, e outros. Com pesquisas podemos ver que isso pode ser encontrado em outras pesquisas recentes sobre o assunto discutido, onde vemos um bom número de pessoas colocando de forma realista o que acha sobre o homossexualismo, o triste é que muitas vezes falam mal desse grupo de pessoas por puramente não conhecerem a realidade dos fatos, só aumentando a desigualdade entre as pessoas e fazendo crescer mais ainda as rivalidades entre um grupo social e o outro, acrescentando podemos ler uma citação que foi tirada de uma pesquisa realizada aqui dentro do Brasil:
‘‘... Os dados do levantamento evidenciam como se mantêm – e até mesmo se ampliam – os preconceitos e a homofobia na sociedade. Para se ter uma idéia, 25% dos alunos não gostariam de ter um homossexual entre seus colegas de classe, enquanto 35% dos pais e mães dos alunos não gostariam que seus filhos tivessem homossexuais como colegas de classe... ’’. (Brunna Rosa, abril, 2009).


SE VOCÊ PUDESSE ESCOLHER A CLASSE SOCIAL QUE FARIA PARTE, QUAL SERIA? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.


10 pessoas responderam que gostariam de participar da classe alta da sociedade; 07 pessoas responderam que estão satisfeitas na classe social a que pertence e 02 pessoas não quiseram responder.
Não foi apresentada nenhuma justificativa para as respostas acima.

DESCREVA UM HABITO QUE VOCÊ ACHA ESTRANHO E QUE VOCÊ É CONTRA.

Pessoas mal educadas, pessoas que falam alto, pessoas que jogam lixo no chão, preconceito com os pobres, o fumo, pena de morte, racistas, homofobia, mutilação genital, hipocrisia e desonestidade.

Concluimos que uma parte de pessoas que respondeu essa entrevista diz ter respeito por pessoas que são ditas “diferentes” da conduta de padrões feita pela sociedade em si, mais que sempre existirá um outro grupo que possui preconceito e não aceitará essa mudança na sociedade, tanto na cor, devido a existência daqueles que acham que o negro sempre será o servente e não o patrão, e aqueles que só aceitam a união de duas pessoas de sexos diferentes para formarem uma família padrão, como manda as normas da sociedade em que vivemos.Triste realidade, pois boa seria a felicidade conjunta dos seres humanos, onde o respeito ao outro fosse um dos requisitos fundamentais para todos nós, independente de cor, sexo, raça, religião, etnia, poder social, etc.
O preconceito nem sempre vem acompanhado de uma agressão e em sua maioria são as maneiras sutis, que comprovam a sua existência no subconsciente do individuo, o que gera a ilusão de um convívio harmônico com as diferenças. Ele afeta a própria consciência do indivíduo, devido o mesmo se vê refletido na imagem preconceituosa apresentada, cumprindo o seu papel, mobilizando sentimentos de fracaso e impotência e impedindo o indivíduo de se sentir autoconfiante baixando sua autoestima.
Uma das conseqüências do preconceito para os alunos, é a dificuldade de se relacionar com outros alunos e professores, levando-o a atitudes de competição, agressão e violência na escolar e fora dela, bem como ao comprometimento do senso crítico e ético, ao sentimento de inferioridade e/ou superioridade, o seu potencial de aprendizagem pode ser comprometido e também pode haver o fracasso escolar.
Devido o preconceito atingir todas as classes sociais, as consequências são sentidas por toda a sociedade uma vez que, a existência de racismo, precon­ceito e discriminação cultural na sociedade e no cotidia­no escolar prejudica, direta ou indiretamente, todos os indivíduos. Os preconceitos de gênero, etnia, a extensão social e cultural no cotidiano escolar, deixam cicatrizes para todos. Alunos que frequentam ambiente escolar preconceituoso levam o preconceito para suas famílias, seu circulo de amizades, seu trabalho, enfim vinculam o preconceito as suas vidas.
Ao permitir através de ação ou omissão o preconceito no ambiente escolar, se está formando indivíduos preconceituosos, e a perpetuação de ideologias racistas, a permanência das desigualdades sociais e culturais, a violência no espaço escolar, são algumas das conseqüências que a sociedade suporta.
Devido o indivíduo não ter conhecimento das consequências causadas pelo preconceito, ele fica pasivo ao mesmo, o que gera várias consequências relacionadas a atos discriminatórios tais sejam: depressão, agressividade, desvios de comportamento, formação debilitada da identidade, baixa autoestima e dificuldade de aprendizagem. Por estes motivos, como formadora de cidadãos, a escola que é um ambiente social interativo, precisa tomar atitudes no intuito de formar cidadãos capazes de respeitar as pessoas e suas difenças.
Cabe a instituição escolar, aos professores e a sociedade, partes diretamente afetadas, reavaliar os impactos futuros dos preconceitos e da desciminação e preparam-se para a educação ampla onde todos são iguais, apesar das diferenças.

Observações importantes:

Foram entregues 30 formulários, mas só 19 foram respondidos.

Referências dos artigos levantados:

MARIMON, Dirlene. et.Educação anti-racista no cotidiano escolar:Cultura Afro-brasileira e Africana,2004.

ROSA, Brunna. Homofobia na sala de aula. Fórum, Abril, ed.73.2009

LARAIA, Roque de Barro (2005) Disponível em flaviapb@msn.com. Acesso em 15 mai 2010.










João Pessoa-PB, Maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Aqui estão alguns links de videos que nos leva à reflexão sobre preconceito, é bem legal e nao é longo. Vale a pena conferir.

www.youtube.com/watch?v=KFOBwezoSiE
www.youtube.com/watch?v=CMtyv-lusDA&feature=related
www.youtube.com/watch?v=UUfnjVtmNNO&feature=related

ERICA ALVES TOMAZ DA SILVA

espero que vocês gostem!

Do Luto À Luta

O documentário "Do Luto À Luta", fala dos portadores da Síndrome de Down, que antigamente eram conhecidos como "magoloídes", eles têm uma má-formação genética, que acarreta problemas físicos e mentais. E também mostra relatos das famílias que tem filhos com síndrome de dawn, eles contam as dificuldades de aceitação da doença, como diz um pai entrevistado: “Foi um susto”, não queria acreditar.
Ter uma criança com síndrome de down, é muito especial, pois ensinamos e aprendemos dos os dias com elas, como relata um pai que fala “que não sabe como seria ter um filho “normal” sem síndrome. Uma das grandes batalhas é a integração da criança na escola, pois o existe um preconceito muito grande com relação a estas crianças, como relata uma mãe “conta que a professora mandava ela chegar mais cedo e pegar a filha também mais cedo para o os pais das outras crianças não vice que ali estudava um criança com síndrome de down.
A vida de uma pessoa com Síndrome de Down requer alguns cuidados especiais, mas nem por isso é limitada, é possível que elas se adaptem à sociedade e levem uma vida praticamente normal, pois eles estudam, trabalham, praticam esportes e se amam e se casam.




Aluna: Márcia Lopes Silva de Farias

Comentário do filme Xingu

O documentário mostra como eram sepultados os mortos dos índios ( suas danças, seus rituais), sua organização social e os benefícios e prejuízos causados pela assimilação da cultura dos brancos na comunidade indígena.
O produtor enfatiza o quanto os índios perderam com o contato com o homem branco. Perdendo assim, sua identidade.
Por fim, esse documentário nos remete a uma importante questão: a de quão é difícil para os índios manter suas tradições em meio as más intenções do homem branco.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: DIVERSIDADE CULTURAL
PROFª MARIA EULINA PESSOA DE CARVALHO
ALUNA: MÁRCIA LOPES SILVA DE FARIAS
ALUNA: MARIA LUISA LIRA DE ARÁUJO


TEMA: DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA


PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL

1. A ESCOLA TEM ALUNOS NEGROS?
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2. QUANTOS ALUNOS NEGOS?
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3. QUANTAS ALUNAS NEGRAS?
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4. EXISTE PROFESSOR (A) OU FUNCIONÁRIO QUE VOCÊ CONSIDERA NEGRO AQUI NA ESCOLA? QUANTOS?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. JÁ ACONTECEU ALGUM CASO DE PRECONCEITO NA ESCOLA COM ALGUMA PROFESSORA, ALUNO OU FUNCIONÁRIO?
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6. A ESCOLA TEM ALGUM PROJETO OU MENCIONA EXPLICITAMENTE A INCLUSÃO ATNICO- RACIAL NO PPP?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Xingu I e II

Xingu I é um interessante documentário sobre a identidade do povo Xingu. Faz referência ao respeito que se tem pelos mais velhos e suas crenças com relação à morte.
O povo Xingu é um povo muito belo, que vive arraigado às suas tradições. Os mais velhos recebem muito respeito de todos da tribo, pois a eles são atribuídos muita sabedoria adquirida pela sua história de vida. Esta sociedade não abandona o idoso, como faz o homem branco, pelo contrário, coloca-o numa posição de destaque, cuidando dele e fazendo com que se sintam importantes e amados, permanecendo em suas ocupações mesmo na velhice.
Destaca-se o respeito que existe também para com os mortos, nos rituais que são feitos para homenageá-los e a crença de que todos vão para o céu após a morte.
Xingu II fala sobre o direito desse povo à terra. Há históricos que comprovam que há mais de vinte anos o homem branco ameaça o território indígena, na tentativa de explorá-lo ao máximo para extrair-lhe riquezas. O habitantes xingus fazem de tudo para defender o que lhes pertence, chegando a matar e morrer por ele, pois acreditam que se suas terras forem tomadas, eles nunca se adaptariam ao modo de vida do branco, e que passariam a viver à margem da sociedade, sem nenhum meio de sobrevivência e sem dignidade.
Quanto à introdução do progresso que vem do branco, nas aldeias Xingu estão todos divididos. Para os estes índios a única vantagem trazida pelo homem branco é o remédio do branco, que cura as doenças que o próprio branco trouxe para o meio deles. Não aceitam mudanças, nem a introdução de elementos do branco em sua cultura. Para alguns índios, a adoção de instrumentos do branco em suas tribos causaria mudanças significativas, podendo alterar o seu modo de vida a ponto de até perderem sua verdadeira identidade. Já para os mais jovens, muitos dos elementos do branco, como por exemplo, a bicicleta, seriam de grande utilidade para os índios, pois os auxiliaria grandemente em seus trabalhos diários.
Os índios do Xingu amam seu modo de vida, suas danças, crenças e sua liberdade. Possuem suas técnicas de sobrevivência numa terra que, por enquanto é só deles.
É preciso que esta cultura seja respeitada ou mais esse povo indígena será extinto e ficará apenas na história.

LUZIMEIRE MEIRELES.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Comentário sobre o livro Dalai Lama - Uma Ética para o Novo Milênio

O livro Dalai Lama - Uma Ética para o Novo Milênio, relata que devemos fazer o bem, independente da crença religiosa. O autor fala sobre a busca do homem contemporâneo pela felicidade, tentando responder a seguinte pergunta "Como posso ser feliz?". Observando as pessoas ele tem a impressão de que as que moram em países menos desenvolvidos são mais felizes, além disso que as pessoas possuem grande dificuldade em demonstrar afeto, o mínimo que seja. Por isso, ele defende a revolução espiritual.

Keylla M. Gomes - 10926187

terça-feira, 11 de maio de 2010

Comentário sobre o filme Pátria Proibida

O filme Pátria Proibida, dirigido por Christopher Dillon Quinn e Tommy Walker, é um longa-metragem que conta uma história que começa em 1987, quando o governo muçulmano do Sudão decretou a morte dos pequenos cristãos do sul do Sudão, que tiveram que fugir para a Etiópia e depois para o Quênia, com isso os 27.000 meninos que fugiram do Sudão, apenas 12.000 sobreviveram as muitas dificuldades enfrentadas. Alguns deles tiveram a chance de viver nos EUA, com isso trabalhavam e enviavam dinheiro para ajudar os que ficaram na África. É um filme que mostra solidariedade e companheirismo entre o povo, já que os governantes não possuiam.

Keylla M. Gomes - 10926187

Comentário sobre o livro Uma ética para um novo milênio- Dalai Lama

É certo de que as pessoas em todo o mundo buscam a felicidade, não importa a maneira com que ou em que buscam, mas em geral a sociedade está sempre buscando uma forma de ser feliz e observando o livro Uma ética para um novo milênio de Dalai lama ele afirma isso, que seja rico ou pobre todas as pessoas desejam ser felizes sem sofrimentos, mas o que acaba acontecendo é que muitas pessoas confundem felicidade com prazer, e na perspectiva budista prazer não é sinônimo de felicidade. A felicidade é vista como um processo interno em nossa mente que ao conseguirmos cultivá-la em nosso interior podemos transmití-la para outros indivíduos, é claro que não é tão fácil assim como se parece, aquelas pessoas que se descuidam da ética acabam sendo menos felizes do que aquelas que são de condulta eticamente positiva e é isso o que o livro de Dalai Lama vem tratando, da busca da felicidade, ele deixa claro que não é defensor de nenhuma religião e que uma pessoa pode ser feliz sem uma, mas para isso é preciso que ela passe por uma revolução espiritual, e cita as qualidades do espírito: Amor, compaixão, paciência, tolerância, perdão e outras que ajudam a trazer felicidade tanto para a própria pessoa como para as outras.
Aluna: Carla Guedes do Nascimento

Comentário do fime Entre os muros da escola

O filme mostra o dia a dia do Professor François e de seus alunos em uma escola do subúrbio de Paris, a relação entre eles não é muito boa, pois ambos discutem muito no momento da aula,usam palavras insolentes uns com os outros, é notável também uma diferença de raças e etnias na sala de aula, percebe-se que existem mestiços, brancos e negros como: Africanos, Chineses e franceses; è importantíssimo essa mistura de conhecimentos de costumes diferentes, assim cada um aprende com o outro os vários costumes existentes no nosso mundo e acabam se socializando mutualmente. Esse filme é muito interessante, gostamos muito de assistí-lo e concluimos que ele é de suma importancia para nós que estamos á caminho de nos tornarmos educadores, pois mostra um pouco do que possa acontecer conosco em sala de aula e nos possibilita buscar uma solução de como agir em problemas que possivelmente vão existir.

Alunas: Annyelle lopes, Carla Guedes e Lívia Samara

segunda-feira, 10 de maio de 2010

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL

TEMA DA PESQUISA: a presença de pessoas afro-descendentes no corpo docente do campus I da UFPB

GRUPO:
Leticia Medeiros
Elizângela
Erica Alves
Karla Caroline
Mariana Rodrigues
Morgana Kelly
Annyelle Lopes
Carla Guedes
Juliana Paula
Angélica Cordeiro

QUESTIONÁRIO

* Há algum docente que se considere negro neste departamento? Quantos?

* Qual o sexo?

* O nome e email.

o objetivo deste questionário é pesquisar e constatar o numero total de docentes em cada departamento da UFPB e o número de negros(as) que atua como professor em cada um deles.

PERGUNTA INDIVIDUAL (PROFESSOR AFRO-DESCENDENTE)

* Você já sofreu na sua vida escolar e profissinal alguma experiência de preconceito?

o objetivo é saber como foi que ocorreu esta experiência e qual a sua reação, favorecendo assim o enriquecimento da nossa pesquisa sobre este tema.

domingo, 9 de maio de 2010

Depoimento Luislinda Valois - Viver a Vida - 05/05

OS DESAFIOS SÃO NECESSÁRIOS PARA PROVARMOS QUE SOMOS CAPAZES DE FAZER O QUE A CULTURA NOS NEGA. AÍ ESTÁ UM EXEMPLO DE FORÇA DE VONTADE E CORAGEM, E UMA AMOSTRA DA CARACTERÍSTICA DO VERDADEIRO POVO BRASILEIRO.

FRANCISCA JOCINEIDE

Viver a Vida - Depoimento Maria Dolores Fortes - Mata Grande Al

EXEMPLO DE SUPERAÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO.

FRANCISCA JOCINEIDE

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Filme Orí

É um filme que destaca a cultura negra no Brasil e que nos mostra o papel do negro não apenas como descendente de escravos, mas como ser humano, como sujeito, em uma sociedade racista, intolerante e discriminatória, mostra o negro como homem livre, inteligente e que também sabe fazer a diferença no seu país.
Orí significa iniciação a uma religião de origem negra; nome mítico, religioso, oculto. Pode também ter o significado de cabeça, consciência negra na sua relação com o tempo, a história e a memória.
Mostra também alguns movimentos negros no Brasil, de alguns anos atrás, nos quais discutiam seus direitos, deveres e sua ideologia.
Este filme busca destacar a espiritualidade negra, sua religiosidade e crenças, como algo que é essencial para o negro moderno.
O filme revela algumas expressões negras através de sua religião, os rituais de camdomblé, umbanda e macumba, sua música, dança, os quais são fortes e impressionantes e tem suas raízes na África Ocidental e na ideologia dos Quilombos.
LUZIMEIRE MEIRELES
RESENHA: “O que faz o brasil, Brasil?
Roberto DaMatta (Editora Rocco 12ª edição, Rio de Janeiro: 2001)

Inicialmente o autor explica o título da obra, dando, a partir de seus estudos, a definição de cada expressão da palavra Brasil, com B maiúsculo, minúsculo e com todas as letras maiúsculas.
Ele diz que a construção da identidade de um indivíduo se dá juntamente com a construção de sua sociedade, através da prática de seus costumes, hábitos e regularidades, tornando os indivíduos singulares com sua sociedade.
O autor faz uma explanação dos temas que serão apresentados no livro por meio de comparação e caracterização da sociedade brasileira.
Conclui o capítulo com um convite ao leitor para analisar as questões que particulariza a sociedade brasileira e sua contribuição para a formação do indivíduo.
Trata o espaço e o tempo vivido na sociedade brasileira. Espaço como, casa, rua e trabalho, e o tempo na sua utilização em cada um desses espaços.
O espaço da casa é dado como local de valores e de moral, onde temos o status de ser humano e que temos um papel singular. Lá somos classificados pela idade ou sexo o que nos caracteriza como “alguém”. Assim a casa é um local demarcado por afetividade. O tempo nesse espaço é dado pelos acontecimentos, ou seja, os fatos ocorridos durante a vida.
Já na rua somos intitulados como massa, povo. Esse espaço nos remete a “luta”, e o tempo é marcado pelo relógio. É local perigoso, mas pode ser espaço para lazer, o que faz era compensador do espaço da casa. As pessoas e os acontecimentos são caracterizados de forma mais pejorativa.
Em relação ao trabalho, faz comparação entre os anglo-saxões sobre sua concepção. Relata a relação de patrão e empregado que pode ir do “econômico ao moral”.
Conclui que os espaços da rua, da casa e do trabalho se completam, mas suas mediações são complexas. “Formam espaços básicos através dos quais circulam a nossa sociabilidade”.
Desenvolve esse tema a partir do enunciado de Antonil. Aponta em que consistem as teorias racistas européias e norte-americanas, que escalonavam as raças colocando o branco no topo. Mas para eles o maior problema seria a mistura dessas raças.
Destaca o ponto de vista de Gobineal, que as raças podem ser divididas em três critérios: “o intelecto – faz referência ao branco – as propensões animais – relacionadas ao índio – e as manifestações morais – ligada ao negro e sua religiosidade.
Dá a definição de mulato que é “aquele incapaz de reproduzir-se, pois já é resultado de um cruzamento entre tipos genéticos altamente diferentes”.
Defende que “o Brasil não é um país dual”, pois temos um conjunto de categorias intermediárias. Não temos uma classificação de raças como na sociedade norte-americana, onde lá os negros e mestiços são considerados inferiores.
Chega à conclusão que o Brasil pode ter uma democracia racial, desde que a justiça assegure o direito de ser igual, caso contrário continuaremos a usar nossa mulataria para esclarecer nosso processo social.
Para ele um dos códigos que representa a sociedade brasileira é a comida. Faz uma distinção entre comida e alimento, onde classifica a comida como aquilo que ingerimos por prazer, e o alimento como aquilo que ingerimos para a sobrevivência. A comida pode realizar uma mediação entre a barriga e a cabeça, através dos códigos: visual, odores e digestivo. Relaciona também como a sociedade vê o cru e o cozido, isto é, compara com o processo de transformação social. Destaca como a comida torna-se um ato de comunhão com os outros, podendo celebrar as relações sociais. Explica como o ato de comer se associa à sexualidade.
O autor equaciona simbolicamente a mulher com a comida, fazendo a diferenciação da mulher da “rua” e a mulher de casa, no sentido de como elas são concebidas como comida.
Sua conclusão é que temos uma “obsessão pelo código culinário relacional e intermediário, ou seja, que á marcado pela ligação”.
A festa e a rotina fazem parte da vida social construindo “expressões ou reflexões de uma mesma totalidade”.
O carnaval além de ser tradicional, importante e esperado, é o momento em que a rotina fica extraordinária, possibilitando a distribuição do prazer sensual para todos e onde todos são iguais. Define-se então como inversão do mundo. E para a festa ser completa temos a fantasia, que nos permite ser o que quisermos e a vida não possibilitou. Temos então “a possibilidade do disfarce e da liberação”. Podemos nesta festa então revelar nossos desejos e aspirações.
Ele conclui que o carnaval é a festa da inversão, de mudarmos de posição social, de vivermos a alegria em abundância, viver a liberdade e a igualdade.
Sustenta que as festas de ordem recriam e resgatam o tempo, o espaço e as relações sociais, no qual o contrário do carnaval as diferenças sociais são mantidas.
As festas da ordem – cívicas e religiosas – são marcadas pela contenção corporal e verbal. A ordem é sempre marcada pela regularidade, remetendo a ideia de sacrifício e disciplina. Nesses ritos há sempre algo de concreto que separa o mais e o menos favorecido.
Os ritos podem ser também as mudanças de fase na vida, “onde os grupos se comprazem na busca de um sentido profundo para suas vidas”.
Em sua conclusão afirma que as festas da ordem para serem realizadas necessitam de um centro, onde as pessoas estão distribuídas ao longo dele, tudo acontece com um determinado equilíbrio, um oscilar entre forma e conteúdo.
O autor mostra como não são trabalhadas as leis, onde deveria ser aplicada, quem as corrompe, e por que. Ele faz um paralelo entre Estados Unidos, França e Inglaterra, no que diz respeito à aplicação das leis, considerando assim todos que as fazem corretamente como cidadãos.
Destaca que na nossa sociedade o “não pode” não é aceito com facilidade, obtendo-se sempre o “jeito” para resolver uma determinada situação, mas isso só é possível se ambas as partes permitem que aconteça. O “jeito” seria uma “forma pacífica e até mesmo legítima de resolver alguma situação”.
Nesse meio temos o malandro, aquele que pratica o “jeito” com extrema eficiência, “tira partido de certas situações, igualmente usando o argumento da lei ou da norma que vale para todos”. Temos também a figura do despachante que é “o mediador entre lei e uma pessoa, guiando seus clientes pelos estreitos e perigosos meandros das repartições oficiais”.
Conclui que a “malandragem e o jeitinho promovem uma esperança de tudo juntar numa totalidade harmoniosa e concreta”, sendo então a malandragem um modo possível de ser e o “jeito” o método de resolver algo mais facilmente.
Refere-se à religiosidade como espaço do outro mundo, onde os santuários são espaços referenciais, em que rezamos, pedimos, suplicamos, falamos com Deus coletiva ou individualmente. Fazemos isso como forma de entrar em comunhão com o universo e com o todo. “A religião é o modo de ordenar o mundo, marca e ajuda a fixar momentos importantes na vida de todos nós”.
As experiências religiosas complementam-se entre si, nunca são excludentes, o que uma permite a outra proibi.
Ele conclui que a “linguagem religiosa em nosso país é uma linguagem da relação e de ligação, uma forma de comunicação familiar e íntima, direta e pessoal entre homens e deuses, no caso brasileiro”.
A obra não deixa de ser uma contribuição para a literatura brasileira e o estudo de nossa sociedade, mas não me agradaram as comparações que o autor faz com outros países, pois cada sociedade tem seus costumes, hábitos, estilo de vida, enfim, sua particularidade. Contudo não podemos nos colocar em uma posição superior só porque vivemos de forma diferente da do país vizinho. E foi com uma determinada superioridade que ele se posicionou.
É evidente que devemos conhecer outros costumes e hábitos sociais, mas isso não implica dizer que os outros terão que se igualar a nós, nem que isso nos torna melhor ou pior que eles.
Mas a obra traz grande contribuição para um melhor conhecimento de nossa sociedade e para avaliar nosso próprio comportamento dentro dessa sociedade.
Por abordar nossos costumes de uma forma clara, de fácil entendimento e com bastante originalidade a obra pode ser indicada a todo brasileiro que procura contribuir para o crescimento de seu país.
FRANCISCA JOCINEIDE.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Segunda tarefa do portfólio - Comentário dos artigos

ARTIGO - IDENTIDADE NEGRA

Autora: Nilma Lino Gomes – doutora em Antropologia Social pela USP e professora do departamento de administração escolar da faculdade de Educação da UFMG.
Segundo Nilma, “A formação de professores tem sido uma preocupação constante no campo da educação. Estamos diante do desafio de analisar a produção acadêmica existente sobre relações raciais no Brasil e discutir quais aspectos dessa produção devem fazer parte dos processos de formação dos docentes.” (p. 169)

ARTIGO - FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A DIVERSIDADE CUTURAL

Autora: Ana Canen – professora Adjunta da Faculdade de Educação e Pesquisa do PROEDES da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Segundo Ana Canen, “No Brasil a escola aparece ligada a reprodução das desigualdades socioculturais, não restando espaço de transformação dentro do cotidiano das práticas educativas.” (p.211)

Percebe-se que nos dois artigos há uma grande preocupação em relação a cultura e a educação. Ambas relatam que é necessária, urgentemente, uma formação docente adequada no Brasil, visando valorizar o multiculturalismo, afinal, somos um país miscigenado, cheio de belas culturas que precisam e devem ser valorizadas e respeitadas. A cultura é a essência de um povo, corre em suas correntes sanguíneas. Está presente no cabelo, na maneira de andar e vestir. Cultura é vida e a vida deve ser cuidadosamente preservada.
O que seria do mundo se o houvesse uma só cultura? O que seria da humanidade se todos fossem só brancos ou só negros? O que seria da vida se não existissem as cores? Com certeza seria uma verdadeira monotonia, não haveria o diferente, seria tudo igual. Que graça teria?
Cultura é vida e vida é pra ser vivida.

Alunas: Maria Luisa Lira de Araújo
Márcia Lopes Silva de Farias

Do luto á Luta

O filme do luto a luta mostra o relato das experiências vividas por pais com filhos portadores da síndrome de Down, as dificuldades inicias em aceitar e como lidar com seus filhos.

Mostra a superação diária vivida por essas famílias e como infelizmente ainda existe o preconceito pois muitos ainda tratam esses portadores da síndrome de Down como mongolóides.

Mas o que me chamou mais atenção foi o depoimento de um pai em relação a atitude do médico ao lha dar a notícia que sua filha nasceu com síndroem de Down dizendo:" Parabéns, sua filha tem um problema".

Mas contudo o melhor desse documentário são os depoimentos dos portadores da síndrome de Down mostrando como são felizes e ativos pois trablham , estudam , praticam esportes e amam.

Uma lição de vida mostrando que todos nós temos limitações e que somos capazes de superá-las.

Michelle U. Barbosa

Filme: Homens de Honra

Este filme é baseado na história real de Carl Broshear e tem como tema o racismo da Marinha Americana.
Carl Broshear foi um jovem de família negra, sem estudos e muito pobre, mas desde criança adorava mergulhar e sonhava em ser da Marinha. Amava muito seu pai que era agricultor, e sofria em vê-lo realizando aqueles serviços pesados. Carl decide então deixar a casa de seus pais em busca de uma vida melhor. Ao se despedir, seu pai lhe disse para ele nunca desistir e sempre ser o melhor. Essas palavras tiveram uma grande importância para ele e lhe deram força na busca de seus objetivos.
Se alistou na Marinha, com o intuito de se tornar mergulhador de resgate. Conseguiu ingressar, mas para trabalhar como cozinheiro, uma das poucas tarefas permitidas para os negros na Marinha, naquela época.
Assim, ele começou, mas em sua mente ele queria ser muito mais do que um simples cozinheiro, e com sua determinação foi em busca do seu sonho com muita perseverança. O primeiro problema que ele encontrou ao entrar na Marinha foi no alojamento, quando todos os outros aspirantes, que eram brancos, não aceitaram ficar no mesmo alojamento que ele, por ser negro. Tentaram expulsá-lo, mas como ele não saiu, todos saíram e deixaram-no só, exceto um. Que tornou-se seu amigo, mas depois enfrentou alguns problemas por isso.
Logo depois Carl descobriu que não podia mergulhar no dia que quisesse, como os brancos, mas que os negros tinham um dia da semana para isso. Desobedeceu a norma e foi preso.
Mas a sua rapidez ao nadar chamou muito a atenção do capitão, e ele conseguiu tornar-se um nadador de resgate. Conheceu seu instrutor, um homem muito racista, que perseguia-o e submetia-o às piores provas de resistência na tentativa de fazê-lo fracassar e desistir. Mas com a convivência , nasce um respeito mútuo que os leva a lutar juntos por suas vidas. Até que um acidente põe em risco os sonhos de Carl, de tornar-se o melhor. Ele tem uma grave lesão em uma de suas pernas e tem de optar por amputá-la para conseguir chegar a uma posição mais alta: Chefe da Marinha Americana. Mesmo com toda dificuldade, Carl tornou-se, em 1968, o primeiro amputado da Marinha norte-americana a retornar ao serviço na ativa. Dois anos depois ele se tornou o primeiro afro-americano a ser promovido a mergulhador chefe e serviria à Marinha na ativa por mais nove anos.
É um filme forte e mostra que, mesmo com toda a perseguição e discriminação devemos correr atrás de nossos sonhos e também mostra que devemos ver todas as pessoas como capazes e não julgá-las por sua aparência, cor ou classe social.

LUZIMEIRE MEIRELES

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SABEMOS QUE A DISCRIMINÇÃO RACIAL É RESULTADO DE UMA CONSTRUÇÃO CULTURAL. EM DETERMINADOS MOMENTOS DA HISTÓRIA DA SOCIEDADE O NEGRO FOI CLASSIFICADO COMO UM ANIMAL, POIS ERA TIDO COMO UM SER "DESPROVIDO DE ALMA", OU SEJA, DE IDEIAS, PENSAMENTOS E SENTIMENTOS, PORTANTO NÃO PODERIA SE IGUALAR AOS DEMAIS SERES HUMANOS. POR MEIO DE MUITAS LUTAS O NEGRO FOI (E ESTÁ) CONSEGUINDO CONQUISTAR SEU ESPAÇO NA SOCIEDADE, PROVANDO QUE ERA (E É) CAPAZ DE VIVER COMO OS DEMAIS SERES HUMANOS. PORÉM ISSO NÃO SIGNIFICA DIZER QUE O CULTIVO DA INFERIORIDADE DO NEGRO TENHA ACABADO. O MESMO AINDA EXISTE, E SE APRESENTA GERALMENTE DE FORMA SUTIL, E É POSSIVEL PERCEBER ESSE CULTIVO NOS VÍDEOS APRESENTADOS. ENTÃO NOS INDAGAMOS: SE A CULTURA PROVOCA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL, COMO E ATRAVÉS DE QUE INSTRUMENTO PODERÍAMOS TRABALHAR PARA APREVENÇÃO DESSA DISCRIMINAÇÃO?

Coisas de negros - www.insoonia.com

Teste da Boneca Negra.

O povo brasileiro

O filme O Povo Brasileiro 1 remonta as origens do povo brasileiro. Destacam-se os povos formadores de nossa nação. A figura do indígena, como primeiros habitantes do Brasil nos atrai, como um povo belíssimo, de cultura rica e complexa, e que tanto pode nos causar pena, quanto admiração e medo.
Este filme nos faz refletir nas raízes da nossa gente, em nossa cultura e na visão que cada povo tem de si mesmo. No modo como cada um lida com as diferenças existentes em nosso país, e no fato de que, mesmo sendo um povo tão misto, todos se comportam como um só povo.
Me chamou muito a atenção, em um momento do filme, a fala de Darcy Ribeiro, quando este, ao se referir aos primeiros habitantes do Brasil, afirma que: "... a vida era para se viver..."
Aqueles primeiros moradores do Brasil conheciam muito bem a terra em que viviam. E, a propósito, viviam plenamente, sem necessitar de tecnologia e de outras ferramentas de mil e uma utilidades ,indispensáveis hoje em dia. Eles mesmos conseguiam confeccionar, com detalhismo e perfeição, as ferramentas que precisavam para sobreviver.
Viviam em harmonia, sem a necessidade de ordens, mas quando surgiam inimigos eram terríveis para com eles, chegando a comer sua carne como vingança ou crença na obtenção de sua inteligência e força. Esse povo tinha como maior herança o viver integrado à natureza.
Quando nos deparamos com o português, entramos em outro mundo. Percebemos que era um povo formado por gente de diferentes funções: haviam mercadores, artesãos e antigos camponeses de etnias variadas, todos falando árabe. Sua cultura era uma mistura da cultura de várias nações. Trouxeram para o Brasil, entre outras coisas, a escravidão.
A África possuía um povo muito diferente do português. Não possui até hoje uma sociedade homogênea. Muitos dos negros que chegaram ao Brasil vieram da África e de vários lugares do mundo. Os negros trouxeram muitas contribuições para a cultura do Brasil. Um dos primeiros povos foram os Bantos. Este povo produzia belos objetos de cerâmica; praticavam agricultura e criavam gado. Consideravam o ferro um instrumento sagrado. Suas crenças eram, tanto no visível quanto no invisível. Cultuavam deuses e reverenciavam os antepassados com a intenção de que estes os trouxessem bençãos e muitos benefícios. Cada região possuía o seu deus. Eram antropocêntricos.
Os africanos eram divididos em escravos e senhores de escravos. Sua arte era baseada na pessoa, na comunidade, na natureza e na criação. Também se inspiravam no sofrimento do seu povo, na exploração, em sua história e tradições, valorizando muito mais o espiritual.
Portanto, pudemos observar que a cultura brasileira herdou muito e tem fortes raízes tanto do africano, quanto do português e do indígena. E como é interessante saber, que hoje, em meio a toda a tecnologia e modernidade, existe, em cada um de nós, independente da tribo que pertencemos, um pouquinho de cada um desses povos formadores do nosso país.
LUZIMEIRE MEIRELES MALAQUIAS



SABEMOS QUE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL É RESULTADO DE UMA CONSTRUÇÃO CULTURAL. EM DETERMINADOS MOMENTOS DA HISTÓRIA DA SOCIEDADE, O NEGRO FOI CLASSIFICADO COMO UM ANIMAL, POIS ERA TIDO COMO UM SER "DESPROVIDO DE ALMA", OU SEJA, DE IDEIAS, PENSAMENTOS E SENTIMENTOS, PORTANTO NÃO PODERIA SE IGUALAR AOS DEMAIS SERES HUMANOS. POR MEIO DE MUITAS LUTAS O NEGRO FOI (E ESTÁ) CONSEGUINDO CONQUISTAR SEU ESPAÇO NA SOCIEDADE, PROVANDO QUE ERA (E É) CAPAZ DE VIVER COMO UM SER HUMANO COMO OS DEMAIS. PORÉM ISSO NÃO IMPLICA DIZER QUE O CULTIVO DA INFERIORIDADE DO NEGRO TENHA ACABADO. O MESMO AINDA EXISTE, GERALMENTE SE APRESENTA DE FORMA SUTIL, E É POSSÍVEL PERCEBER ESSE CULTIVO NOS VÍDEOS APRESENTADOS. ENTÃO NOS INDAGAMOS: SE A CULTURA PROVOCA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL, COMO E ATRAVÉS DE QUE INSTRUMENTO PODERÍAMOS TRABALHAR PARA A PREVENÇÃO DESSA DISCRIMINAÇÃO?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Comentário Sobre o Filme “Entre os Muros da Escola“.

O filme conta historia de um professor, François Marin, que da aula a turmas do ensino médio em uma escola do subúrbio de Paris, mostrando sua relação com os alunos, a luta por ensinar algo a eles, o dia a dia de sua sala de aula, os conflitos, as dificuldades, as relações dos alunos entre eles e com os professores.

A sala de aula é repleta de estudantes das mais variadas origens, com os mais diferentes interesses, enquanto François, de origem francesa, vindo de um ensino iluminista, quer ensinar literatura e artes ocidentais, ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca estimular seus alunos, mas o descaso e a falta de educação são grandes complicadores.

Marin se apresenta como um professor dedicado que, entretanto, esbarra na resistência à cultura escolar por parte de seus alunos, bem como nos conflitos presentes em uma turma composta, em sua maioria, por alunos oriundos de famílias imigrantes. Esses conflitos e resistências aparecem, continuamente, na sala de aula, envolvendo Marin e seus alunos e, muitas vezes, os próprios alunos entre si. Representações de racismo, sexismo, disputam entre identidades nacionais e preconceito de classe são comuns nesse espaço, e reverberam em todas as instâncias da escola.

Conversinhas em sala de aula, desrespeito com o professor, alunos que se negam a tirar os bonés, troca de insultos e empurrões...

A cena que chamou mais minha atenção é quando uma aluna de François chega a ele, depois de ter passado o ano na sua turma, e diz: “Eu não aprendi nada esse ano. Nada me interessou e nada me interessa. Não quero ser nada quando crescer”, é um cena assustadora.Um filme que retrata a realidades das escolas.

Aluna: Maria Aparecida Rosa de Andrade


Comentário sobre o livro Dalai Lama "Uma ética para um novo milênio"

O livro vem retrata como cada uma de nossas ações conscientes e, toda a nossa vida podem ser vistas como resposta à grande pergunta que desafia a todos: "Como posso ser feliz?
Criamos uma sociedade em que as pessoas acham cada vez mais difícil demonstrar um mínimo de afeto aos outros. Em vez da noção de comunidade e da sensação de fazer parte de um grupo, encontramos um alto grau de solidão e perda de laços afetivos. O que gera essa situação é a retórica contemporânea de crescimento e desenvolvimento econômico, que reforça intensamente a tendência das pessoas para a competitividade e a inveja. E com isso vem a percepção da necessidade de mande as aparências, por si só uma importante fonte de problema, tensão e infelicidade .

Só o amor a compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia - trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros.


Aluna: Maria Aparecida Rosa de Andrade
Matricula:10923696






segunda-feira, 3 de maio de 2010

Resumo do filme Tapete Vermelho

O filme tapete vermelho, conta a historia de Quinzinho um caipira que prometeu a seu filho, que levaria ele para conhecer o cinema e assiste o filme de mazzaropi, pois estaria pagando uma promessa que fez ao seu pai, Zumira não concorda muito com a viajem mas acaba indo, anoitece e quinzinho e sua mulher e seu filho, param na casa de um compadre, a esposa do compadre fala que seu filho chora de fome sendo que ela tem bastante leite no peito. Zumira que é benzedeira desconfia que uma cobra vem de noite roubar o leite da criança (crendice) e fica de tocaia esperando a “mardita”. Zumira então consegue pegar a cobra e rezar. No outro dia parte para cidade em busca de um cinema que, que passasse o firme do Mazzaropi. já na cidade, eles encontram um turco que lhe indica um local onde pessoas como eles (caipiras ou jecas) costumam se encontrar. Chegando lá ele encontra um violeiro famoso que segundo os as pessoas, fez um pacto com o diabo. O violeiro pergunta se ele quer fazer também, ele aceita no começo, meio que com medo, mas depois ele foge de medo e vai se encontrar com a família. No dia seguinte, Quinzinho e sua família continuam a sua busca. Eles para almoça, aparece um sertanejo por nome de Gabriel, que lhe ensina uma simpatia para se tornar um grande violeiro. Quinzinho reluta mais acaba aceitando, tornando assim um grande violeiro, quando ele olham o sertanejo tinha sumido. A policia prende Quinzinho. Seu filho Neco é levado pela policia para São Paulo onde é abandonado e Zumira desesperada vai para casa da tia. Quinzinho é solto e vai a Aparecida para pedir a santa o seu filho de volta, oferecendo à viola como sacrifício. Ele ganha em uma igreja que antes era um cinema, algumas latas velhas com o filme do Mazzaropi, ficou muito feliz, mais para sua felicidade ficar maior quando consegue achar seu filho Neco. Feliz da vida, Quinzinho vai a um cinema e pede para passar um dos filmes que ele conseguiu e escuta como resposta um não irritado ele se acorrenta em uma pilastra do cinema, diz que só sai quando assistir o filme com o seu filho. Seu ato, vai parar na tv, o dono do cinema quando fica sabendo, vai atender ele, e avisa que ira passa o filme para todo mundo de graça mais Quinzinho é exigente, só aceita sair se colocar um “tapete vermelho” para ele passar com sua esposa e seus filho. O filme elem de ser engraçado, mostra o lado religiosos das pessoas, a fé nos santos e as crendices populares.


MÁRCIA LOPES SILVA DE FARIAS
Resumo do filme Anjos do Sol

O filme anjos do sol, conta a historia de Maria, uma garota de 12 anos, que foi vendida pelo seu pai, juntando-se a outras as meninas são levadas para uma casa de uma suposta madrinha, que lhe dá comida, roupa, sapato, pois elas mal sabem que vão ser vendidas(fazem leilão) como mercadorias, e sues compradores são pessoas de poder aquisitivo como: fazendeiros, empresários, deputados entre outros, após abusá-las sexualmente, eles mandam as crianças para bordeis, onde lá, elas continuam sendo brutalmente explorada sexualmente. Maria não agüentando mais ser explorada foge, junto com outra colega, mas são pegas pelo suporto padrinho, que havia avisado se elas fugissem mataria elas, Maria com carinha de anjo, recebeu um castigo de 30 dias, acorrentada, e tinha que trabalhar para o seu padrinho, mais sua amiga acabou morrendo, mas Maria não desistiu e fugiu novamente, foi para a cidade onde encontrou uma mulher, pensando que estava livre dos abusos sexual, a mulher era também “madrinha”, então fugiu de novo. Como que uma criança dessa, pode ter alguma perspectiva de vida? Existem milhares de Maria em nosso país que estão sendo explorada sexualmente.

MÁRCIA LOPES SILVA DE FARIAS

domingo, 2 de maio de 2010

Comentário sobre o filme Preciosa

O filme retreta um problema social gravíssimo, que é o abuso sexual- no filme causado pelo próprio pai da vítima, e a omissão da mãe- que sabia de tudo e ainda tinha inveja da filha , pois o namorado a preferia.Claireece Jones Precious uma adolescente, negra, gorda, de desesseis anos, que se encontra grávida pela segunda vez (de seu pai).
Uma história de esperança, que nos abre os olhos para a nossa realidade, pois existem muitas pessoas sofrendo com estes problemas sociais, que não tem coragem e nem força para superá-los.

Do Luto a luta

Sindrome de down já foi chamada de mongolismo, pelo fato do rosto possui caracteristicas asiáticas,o nome foi baseado no país Mongolia(um país da Ásia).
Do Luto a luta, relata como vivem as pessoas que possuem Síndrome de Down, o choque que os pais tem ao receber a notícia, como irão lidar com esta situação. Uma mãe afirma: Ao filho nascer, saímos do luto de receber a noticia triste, que ele possui a doença, para a luta de cada dia, conviver com ela.
Demonstra no filme que são todos iguais perante Deus, independente de ter a doença ou não, as atividades demora um pouco para que os portadores desta realize-as, mas não é impossivel para eles a conclusão das atividades.
Aluna: Taynná Henrique Pereira da Silva matricula:10926188

Entrevista:

Nossa pesquisa será realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Frei Albino, no turno da tarde, com os respectivos indivíduos:

* 1 aluno branco (matriculado no 2º ano “A”);

* 1 aluno negro (matriculado no 2º ano “A”);

* 1 professora (2º “A”);

* 1 coordenadora da escola; e,

* Os responsáveis pelos alunos entrevistados.

A escolha dos sujeitos para entrevista baseia-se em uma situação de discriminação existente na escola, presenciada por uma das alunas que elaboraram as questões da entrevista deste trabalho. Cujas perguntas são:

Aluno negro:

1- Quantos anos você tem e qual é a sua cor?

2- Você tem amigos na escola? Quantos?

3- Você gosta desta escola? Por quê

4- Você acha que seus colegas gostam de você? Por quê?

5- Você gosta de sua professora?

Aluno branco:

1- Quantos anos você tem e qual é a sua cor?

2- Você tem amigos negros na escola? Quantos?

3- Você gosta desta escola? Por quê?

4- Você acha que seus colegas gostam de você? Por quê?

5- Você gosta de sua professora?

Professora:

1- Você tem alunos negros? Quantos?

2- Eles sofrem discriminação na escola? Se sim, por parte de quem?

3- Você trabalha em prevenção ao racismo? Como?

Coordenadora:

1- a escola recebe muitos alunos negros? Em média de quantos?

2- Eles sofrem discriminação na escola? Se sim, por parte de quem?

3- Você trabalha em prevenção ao racismo? Como?

Responsáveis:

1- Você acha que seu filho gosta da escola que estuda? Por quê?

2- Você acha que a escola está contribuindo para a aprendizagem do seu filho? Se não, como você acha que poderia melhorar; se sim, como você sente essa contribuição?

3- Você sente alguma discriminação por parte da escola em relação a seu filho? Como se expressa?

Este trabalho será realizado pelas alunas:

Rebeca Ferraz de Souza;e,

Francisca Jocineide Costa e Silva.

sábado, 1 de maio de 2010

Formulário para pesquisa

Universidade Federal da Paraíba

Centro de Educação

Diversidade cultural

Profª Maria Eulina Pessoa de carvalho

Pesquisa sobre preconceito e discriminação

Tema: A inclusão dos deficientes no Centro de Educação

Perguntas:

Quais as dificuldades enfrentadas no Centro de Educação devido a sua deficiência?

Relatos sobre histórias de vida na família e na comunidade

Alunas:

Alenilda Araújo de Souza Procópio – 10913792

Maria de Fátima da Silva Santos - 10923704

Documentário Xingu

Comentário sobre Xingu

Xigun parte I documenta a velhice e a morte entre os povos do xigun. Demonstrando o respeito, a experiência e o modo de viver dos idosos, além disso, também retrata todo o preparo e ritual dos índios para homenagear os mortos. Entretanto, na parte II prossegue documentando a morte e a velhice dos povos do Xingu, porém destaca a homenagem que os índios guarup fazem aos mortos, assim como as danças de todas as aldeias e as lutas entre os povos do Xingu.

Assim sendo, Em o direito de viver, o documentário segue retratando o direito dos povos indígenas e principalmente dos povos do Xingu. Fala sobre o contato dos índios com os brancos e a morte de muitos índios por adquirirem doenças trazidas pelos brancos, além disso, também retrata a tecnologia dos brancos fascinando o povo do Xingu, pois os índios estão esquecendo sua tradição e sua cultura por estarem em contato direto com os brancos. No entanto, eles não desistiram de lutar pelo direito a terra, pois é na terra que eles a sua sobrevivência. E para finalizar, o documentário, encerra com o Povo Panará que pensa em fundar uma nova aldeia na qual só vivam pessoas que estejam dispostas a respeitar as velhas tradições, culturas e formas de viver.

Alenilda Araújo de Souza Procópio - 10913792

TAPETE VERMELHO

Tapete vermelho Trata-se de um filme muito divertido, que resgata com bom humor o brasileiro interiorano e também critica o estado atual do país. A viagem de Quinzinho e família em busca de um cinema para exibir um filme de Mazzaroppi é, ao mesmo tempo, uma crítica à própria falta de salas no país e também à falta de memória da população. A cena, já no final, em que Quinzinho diz que "o gerente nem sabe quem é Mazzaropi" é um retrato fidelíssimo do que acontece atualmente, onde nomes importantes da nossa história e cultura são quase que ignorados. A viagem mostra também um pouco das mudanças pelas quais o interior passou, especialmente ao comparar as lembranças de Quinzinho quando garoto com o momento atual, e ainda algumas crendices populares, como as subtramas do tocador de viola e da cobra que invade o quarto. Todas de forma bem leve, sem perder o ritmo da trama. Vale ressaltar também o belo desempenho do trio protagonista, especialmente Matheus Nachtergaele, que capta todas as atenções assim que surge em cena pela 1ª vez. Gorete Milagres, em uma interpretação contida, e Vinícius Miranda, que transmite a vibração de uma criança por conhecer algo novo, também estão muito bem. Um filme muito bom, dos melhores do cinema brasileiro deste ano, que merece atenção maior por parte do público em geral.

Evanuza Datista dos Santos.

COMENTARIO DO LUTO Á LUTA

Gostei muito do filme, e quero dizer que se trata de uma boa lição para quem discrima os portadores de Síndrome de Down. Fancamente, fiquei emocionada quando analizei a sencibilidade de um Down no filme, coisa que não se vê num humem dito "normal". È quando no filme o Down prefere fazer vazectomia, a deixar que sua futura mulher outra Down, tomasse anticoncepcional.Eu realmente chorei foi mesmo emocionante. O que está faltando é se ter uma outra visão a respeito desse diferente que não é incompetente. Imfelizmente deixam de ser vistos como merecem mas para quem na Antiguidade , Idade Média, não tinham direito à vida, hoje naturalmente o poder constituído deve achar que já estão tendo demais em relação ao passado. Todos sabemos que nosso país tem um modelo de beleza já pre-estabelecido portanto, o preconceito permanece pelo fator hegemônico que perpassa o tempo mas nada se modifica.

Essa é minha opinião a respeito deste filme
Aluna: Evanuza Batista dos Santos.

CIDADE DE DEUS

O filme relata a historia de um jovem pobre, negro e muito sensível, que cresce em um universo de muita violência. Buscapé vive na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos da cidade. Amedrontado com a possibilidade de se tornar um bandido, Buscapé acaba sendo salvo de seu destino por causa de seu talento como fotógrafo, o qual permite que siga carreira na profissão. É através de seu olhar atrás da câmera que Buscapé analisa o dia-a-dia da favela onde vive, onde a violência aparenta ser infinita.

Evanuza Batista dos Santos.

PRECIOSA

Eu adorei esse filme,é um filme baseado numa historia de Precious aonde mostra sua luta, rejeiçao,e uma grande maldiçao pela parte de sua mae, onde ela foi aviolentada pelo seu pai;
uma mulher que foi descriminada pela sociedade, pelo motivo dela ser pobre, negra, gorda e por ser uma mae solteira e adolescente.
Mas Precious deu a volta por cima e superou o medo, e o preconceito. e projetou seus sonhos em fotos e acontecimentos que ela gostaria de viver. E o sonho maior era ter um namorado, acabou realizando este sonho com as fotos do professor de matemática da antiga escola.

EVANUZA BATISTA DOS SANTOS

Pátria Proibida

O Filme “Pátria Proibida" com Direção de Christopher Dillon e Tommy Quinn mostra a trajetória de algumas crianças órfãs, que não têm nenhum adulto para orientá-las, em querer sobreviver a todo custo. Atravessam sozinhas regiões áridas da África. E, mesmo diante desta luta tão árdua, não perdem o sentido de compaixão e solidariedade. Os que são mais velhos ou maiores cuidam dos menores. Formam grupos, que agora são a sua nova família.

Alguns têm a oportunidade de recomeçar sua vida nos Estados Unidos. Apesar desta chance maravilhosa, não estão livres do esforço de superação. A meta para muitos é conciliar estudo e trabalho.

Contudo, não esquecem os que permaneceram em sua antiga pátria. Questionam-se porque o resto da sua “família” não teve igual oportunidade. Porém esta lembrança não é apenas uma foto esfumaçada na memória, mas sentem-se de fato responsáveis por seus antigos amigos. Transformam este laço afetivo em atos concretos, para que os que ficaram tenham plena liberdade de telefonar para solicitar ajudam e ser atendidos.


Muito instrutivo para as mães que tem filhos que, às vezes, têm tudo de “mão beijada”.

Evanuza Batista dos Santos